sábado, 26 de junho de 2010

Tentativas sem fundamento


Quantas vezes deixei me iludir olhando o mundo superficialmente, evitando olhar diretamente para o ponto podre da maça e ignorando completamente o fato lógico da ciência, de que uma parte podre, vai apodrecendo aos poucos toda a maça. Mas infelizmente não era uma maça e não se pode por si só deletar uma parte de alguém, de uma pessoa. E agora me pergunto porque eu deixei que isso acontecesse, porque fui tão cega e permiti que encontrassem as chaves do meu coração?
Eu não sei.
Na verdade, não tenho tempo para pensar sobre os porquês da insanidade humana. No momento estou ocupada demais tentando manter de pé as paredes que cercam meu coração. Não quero ter que novamente procurar as sete chaves perdidas. Chaves que abrem as portas do meu coração, que lhe dão acesso, e principalmente não quero que entre nele.
Não é por falta de vontade, apenas não posso suportar novamente ter de fechá-las quando você for embora.
Fico ansiosa para vê-lo não por amor... mas para me testar, para ter a certeza de que minha respiração permanecerá normal e de que meus joelhos continuarão nas minhas pernas, quando você falar comigo.
Tento afastar o pensamentos dos rumos do seu olhar, do seu cheiro, do toque suave da sua boca na minha... e acabo mais uma vez sendo levada para o campo do desespero quando me lembro mais uma vez de que não devo me lembrar. E então me forço a supervisionar constantemente meus pensamentos.
Passo dias inteiros semanas e meses, coordenando severamente meus sentimentos, pensamentos e ações, cada minino detalhe que talvez poça fazer alguma diferença. E então em um inevitalvel dia, eu o vejo novamente e mesmo com todos os meus regrados esforços, as paredes caem diante de apenas um pequeno "oi". Minhas pernas parecem feitas de gelatina, minha respiração fica descompassada e não consigo nem mesmo responder.
São nessas horas de medo que percebo que quero me jogar, são nas horas mais duras da vida que quero seguir em frente, é quando tenho medo de me apaixonar que quero amar você. Posso dizer que não, mas, você estava dentro do meu coração antes mesmo que eu pudesse negar.



terça-feira, 22 de junho de 2010

Para sempre amigas


Dez, oito, nove anos não fazem a menor diferença. Não me importa se minha extra-mega-super melhor amiga já te beijou eu não ligo pra isso, é até melhor, ela provou, aprovou e eu confio no seu julgamento. Mas não é preciso, só olhar pra você que eu já aprovaria.
Sua irmã me quer como cunhadinha, mas a enfadonha diferença de idade a deixa encabulada, o que me faz parecer uma criança. Infelizmente a única coisa que ultimamente eu não ando sendo.
Amigos dos meus amigos? Não. Diferente, desconhecido, oculto do mundo onde as fofocas absurdas rolam soltas, se espalhando mais rápidas do que o bater de asas de um beija-flor.
Os amigos dele? Bem se posso conquistá-lo, porque não aos amigos também. Serei amiga, companheira, confidente e tudo o mais.
Sem fala? Eu não fico sem fala quando o vejo as palavras, na verdade, se amontoam na minha língua, se misturam de tantas formas diferentes que escolho não dizer nenhuma delas.
Inexperiência? Sim, sou inexperiente e daí? mas para a sua infelicidade, eu sei de uma coisa que pode mudar tudo, ninguém se aproveita de mim, nem mesmo alguém mais experiente.
Diferenças? Não somos diferentes, talvez só um pouco.
Mais algum empecilho? Ah, sim. Nós não nos conhecemos.


quinta-feira, 17 de junho de 2010

MENSAGEM RÁPIDA!



Só para deixar aqui uma breve mensagem de atualização.
Faltam vinte dias para nos desbancarmos de Brasilândia até Três Lagoas para jogar o JOJUMS (jogos da juventude do mato Grosso do Sul), e bem nosso time tem exatamente seis garotas.
No voleibol como todos sabem precisa-se de seis para jogar então façam, por favor, o the secret repelidor da lei de Murphy para ninguém se machucar. E claro para nós ganharmos também.
Vinte dias, galera! Bora ganha mais um campeonato.
PS; escrevendo dos computadores da escola, e não fazendo o trabalho que eu deveria fazer, beejo! vamo estudar também neh?




quinta-feira, 10 de junho de 2010

Inspiração


Um pôr do sol, uma decepção, um sentimento, um sorriso, uma paixão, uma vida, uma saudade, uma esperança, ou até mesmo o barulho da chuva no telhado.
Tudo inspira tudo move. Enquanto você amaldiçoava a infeliz chuva que caia impedindo você de sair de casa, outra pessoa sentada no peitoral da janela no quarto, acompanhada somente por caneta e papel escrevia um lindo poema, agradecendo a chuva por lhe dar inspiração enquanto a vida de tão parada não lhe dava inspiração nem para sorrir.
Inspirados, os pensamentos criam asas e pernas, fogem do nosso controle, deixam de depender de um corpo e vivem somente de imaginação. Cansada de viver da apatia humana, busquei mais do que nunca uma inspiração, um sinal qualquer de que através dos muros da vida exista, ainda, uma forma de se libertar, felizmente quem não cansa sempre alcança e um dia muito antes do que eu esperava, encontrei.
Na mais simples das coisas, nos mais banais desejos, e no mais infinito dos sentimentos. Meus amigos, os meus mais simples amigos, eram uma grande inspiração de felicidade, bondade e compaixão e por isso os levo sempre comigo. A perda muitas vezes é um aprendizado e o que desejamos nem sempre é o certo. Agora a mais abstrata forma de inspirar...
Sentada na poltrona desconfortável de um circular a garota olhou pela janela á procura de algum motivo para sair dali, foi nesse breve e inesquecível momento que seus olhos se cruzaram separados pela velocidade do ônibus, a garota naquele dia sonhou com o garoto e passou a ouvir musicas apaixonadas e a colocar Nick românticos no seu msn, dias depois ela escreveu um poema e guardou no fundo de uma gaveta onde ele permaneceu com destinatário previsto mais nunca foi enviado. O garoto teve que voltar para casa á pé naquele dia porque perdeu o ônibus e nunca em nenhum momento da sua existência imaginou que no fundo de uma gaveta guardado a sete chaves morava um pequeno poema criado da inspiração de amá-lo por um segundo.
As inspirações para as minhas periódicas vontades de escrever me abatem quando entrando neste blog encontro aqui um comentário de um amigo ou quando mando este link para alguém visita-lo, encontro na minha pagina de recados mensagens de incentivo, otimismo ou verdadeiras criticas construtivas. São nessas horas que tenho vontade de escrever, escrever e escrever para que eles leiam e gostem cada vez mais, para que eu possa me orgulhar de alguma coisa a mais do que só ver as inspirações da vida e não aproveita-las.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A INJUSTIÇA DE AMAR


Cada ato ou efeito da vida é uma injustiça, é um desencontro, uma coincidência, um pensamento errado ou uma ação ignorante.
A dura sina da vida é ter de aceitar o egoísmo das nossas escolhas, as mais fúteis, e hipócritas decisões.
É inacreditável como o universo pode ainda conseguir ficar impassível diante do sofrimento humano, e me refiro ao maior e mais puro sentimento, o amor. Que é aquele que nos torna ingênuos e nos leva de volta ao jardim de infância pra nos ensinar mais uma vez a andar de bicicleta. E cruelmente é a maior vitima da irremediável força do destino, ou melhor, impassibilidade do destino, que tudo vê tudo pode mudar, mais nada faz.
Eu mais uma vez absorvida pelas minhas idéias difusas, acredito piamente no amor, e acreditando nele, sou obrigada a sentir na pele a impassibilidade da vida.