terça-feira, 22 de junho de 2010

Para sempre amigas


Dez, oito, nove anos não fazem a menor diferença. Não me importa se minha extra-mega-super melhor amiga já te beijou eu não ligo pra isso, é até melhor, ela provou, aprovou e eu confio no seu julgamento. Mas não é preciso, só olhar pra você que eu já aprovaria.
Sua irmã me quer como cunhadinha, mas a enfadonha diferença de idade a deixa encabulada, o que me faz parecer uma criança. Infelizmente a única coisa que ultimamente eu não ando sendo.
Amigos dos meus amigos? Não. Diferente, desconhecido, oculto do mundo onde as fofocas absurdas rolam soltas, se espalhando mais rápidas do que o bater de asas de um beija-flor.
Os amigos dele? Bem se posso conquistá-lo, porque não aos amigos também. Serei amiga, companheira, confidente e tudo o mais.
Sem fala? Eu não fico sem fala quando o vejo as palavras, na verdade, se amontoam na minha língua, se misturam de tantas formas diferentes que escolho não dizer nenhuma delas.
Inexperiência? Sim, sou inexperiente e daí? mas para a sua infelicidade, eu sei de uma coisa que pode mudar tudo, ninguém se aproveita de mim, nem mesmo alguém mais experiente.
Diferenças? Não somos diferentes, talvez só um pouco.
Mais algum empecilho? Ah, sim. Nós não nos conhecemos.


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