quinta-feira, 13 de maio de 2010

A MINHA TÃO AMADA ILUSÃO!



Espero não ter ultrapassado a névoa fria que separa a realidade do mundo das ilusões.
Mas a sua tão irreal perfeição não pode simplesmente existir nesse espaço, que tão comumente chamamos de mundo.
Tenho medo de ter perdido a sanidade, mas quando olho em volta, tudo parece normal, tudo, menos a dor que esmaga meu coração, a dor que de tão forte congela meus pulmões, me deixando sem ar. A dor que me machuca tanto e depois de tudo ainda me deixa viver, usando de si mesma como lembrete.
Eu podia simplesmente aceitar que você existe em outro lugar, se não, dentro da minha própria imaginação, mas não posso, porque sei com a ultima mecha de sanidade existente em mim, que se fizer isso a perderei, ficarei presa pra sempre no mundo das ilusões.
A ultima, mas, não menos importante prova de que você não existe, são todas as minhas inúteis tentativas de te tocar. Inevitavelmente todas as vezes que chego perto o suficiente sou bloqueada pela fria e implacável barreia da irrealidade, existente entre nós.

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